Nem sempre dá para fugir do ruído, das pessoas carregadas ou dos ambientes que pesam. O mundo lá fora muitas vezes exige mais do que se consegue dar. Mas isso não significa que tenha de levar tudo para dentro.
Manter a energia limpa não é viver numa bolha, longe da realidade. É saber filtrar o que se deixa entrar. É criar uma base interna que não se desmorona a cada movimento externo.
O que anda a carregar que nem sequer é seu?
A exaustão nem sempre vem do que se faz, mas do que se absorve sem perceber. As conversas pesadas, os espaços sobrecarregados, as emoções que ficam depois de ouvir alguém. Tudo isso impacta, mesmo que de forma subtil. E quando não há espaço para descarregar, essa energia acumula-se.
Estar atento ao próprio estado é a primeira forma de protecção. Quando a irritação aparece sem motivo claro, quando o corpo está pesado sem explicação ou quando a mente não encontra silêncio mesmo no descanso… pode ser sinal de excesso energético vindo do exterior.
Criar pausas ao longo do dia, respirar com presença antes e depois de encontros mais exigentes, ter rituais simples de “encerramento” como lavar as mãos com intenção, mudar de roupa ao chegar a casa, ou simplesmente parar por dois minutos para observar o que está a sentir, são gestos que fazem diferença.
Lembre-se! A energia pessoal é território sagrado. E mesmo que o mundo grite lá fora, é possível escolher não deixar que ele grite cá dentro.
